27/10/2016

Migalhas.

Hoje vou falar sobre migalhas.

Quem me conhece sabe que sou uma pessoa detalhista que se apega facilmente naquilo que me desperta qualquer tipo de interesse. Uma das coisas que mais me fascina é o português, justamente porque ele é uma língua repleta de inúmeros detalhes. O que pra você é um detalhe, pra mim é um paraíso.
O português, assim como qualquer outro dialeto, é composto por palavras, que nada mais são do que  encontros aleatórios entre as letras do alfabeto entre si. No entanto, o português começa a se tornar bonito para mim justo nesse momento em que as palavras começam a ser criadas, pois a comunhão simétrica entre vogais e consoantes pode ser espantosa as vezes.

O jeito incomum que palavras me cativam não pode ser descrito aqui justamente porque não existe uma expressão que represente o que sinto quando me deparo com uma palavra que considero bela. Por exemplo, para mim, migalha é uma palavra linda. Durante muito tempo achei o significado dessa palavra bem simplório e vago, mas de dois dias pra cá, comecei a ver essa simples palavra com um olhar completamente diferente. Para entrar mais a fundo nesse assunto, aqui vai o significado literal de migalha para quem não conhece:
uma migalha nada mais é do que um fragmento de algo maior, um resquício de algo muito superior.

A migalha é um detalhe.

Tenho como hobby admirar o ceu que habita sobre mim desde que me conheço por gente. Seja de dia ou de noite, sempre que possível me prontifico a olhar para cima e admirar a vastidão do espaço em geral.
É de conhecimento mútuo que vivemos em um dos menores planetas do sistema solar e que este é apenas um ponto no meio da imensidão da via láctea. Onde quero chegar? Somos minúsculos. Sim, os seres humanos não passam de grãos de areia perante a imensidão do universo. Somos fragmentos no meio do espaço da mesma forma que estrelas são pequenos vestígios de luz quando as observamos daqui debaixo.

Nós somos migalhas.

Curiosamente apesar do nosso tamanho ínfimo possuímos o dom de sentirmos coisas tão belas como o amor e a felicidade. Pra mim é fascinante pensar que uma simples migalha pode passar por coisas desse tipo. Possuímos o dom da racionalidade e, por isso, conseguimos evoluir como sociedade, estabelecemos nossas próprias leis, criamos nossos monumentos históricos, determinamos conceitos para estudos da natureza, lógica e atitudes humanas, descobrimos como criar o fogo, a energia elétrica, etc... A lista é enorme, se fosse escrever cada coisa magnífica que o ser humano já fez, não teria espaço para tudo só nesse texto. O ponto é que mesmo sendo migalhas, somos sensacionais.

O que me cativa na migalha é que ela é um detalhe sinônimo de oportunidade. Um simples oi, por exemplo, me levou a fazer esse texto.

Obrigado.

10/05/2013

Yuki - Parte 2.

Cai a noite e em meio a toda aquela escuridão a única coisa que se tornava notável além da luz do luar era um barulho peculiar que lembrava o som de uma lâmina de aço chocando-se contra o solo. Apesar de muitos temerem as madrugadas nos arredores de Fukogawa, Yuki estava de passagem por lá mesmo naquele horário inóspito.

Boatos diziam que uma besta isenta de compaixão habitava aquelas redondezas; um monstro capaz de degolar um ser humano com apenas um golpe e que pelo fato de banhar-se com o sangue de suas vítimas toda vez que as assassinava, possuía um odor terrivelmente indescritível.

Mesmo sabendo de tudo aquilo Yuki não hesitava em caminhar por aquele local, pois seu real objetivo era encontrar a tão famosa besta e eliminá-la. Por quê? Yuki sabia muito bem que se algum dia quisesse mudar o mundo precisaria de algum tipo de fama ou reputação; como seus talentos limitavam-se exclusivamente a mutilar coisas com sua espada, só conseguia ver naquela lenda uma forma de alcançar o primeiro passo daquilo que almejava: fama.

O ruído incessante do fio da espada cortando as pedras no solo assemelhava-se ao som que uma locomotiva fazia durante seu percurso sobre os trilhos. Yuki esperava que tamanho alvoroço chamasse a atenção da tão temida fera e mal percebera que ao invés de caçadora ela já havia tornado-se presa.

A besta movimentava-se como um gatuno por entre a densa vegetação, ocultando qualquer tipo de vestígios de sua localização ao andar por sobre quatro patas, praticamente tornando-se uma só com os arbustos ao redor.

(Continuação somente se o povo curtir).

21/02/2013

Cansei.

Olá.

Venho aqui por meio deste post relatar algo que aconteceu comigo e me deixou relativamente chateado.
E o assunto principal, como de costume, sou eu. Não sei se sou uma fonte de causar discórdia, ou se simplesmente quem convive comigo ama causar discórdia me envolvendo. É praticamente um paradoxo, onde até mesmo quem te "conhece" durante anos age de um dia para o outro como se você fosse um completo estranho. Será que realmente o problema sou eu?
Já cansei de ouvir que tenho um tom soberbo, que me acho demais... E, pasmém, que não valorizo minhas amizades. Escutei até que era hipócrita!

Apesar de demonstrar um certo desprezo pelo que me falaram, parei para pensar em tudo que faço por aqueles que gosto de ter ao meu lado e cheguei na conclusão de que eu poderia fazer mais por todos eles em geral. Afinal, após apanhar de diversas formas da vida, uma coisa tive que aprender: Não importa qual seja a situação na qual você se encontra, tu tem sempre que aprender com os seus erros e buscar ser alguém melhor, pois só encontra a felicidade quem é feliz consigo mesmo.
De qualquer forma, a única coisa que eu gostaria de entender é a falta de tolerância que algumas pessoas tem para relevar os erros alheios. Dentro de minha cabeça paranóica e doentia possuo um conceito de amizade onde aquele que te chama de "amigo" deve permanecer contigo em todos os momentos, não somente quando você está feliz, ou quando tem algo para oferecer; um amigo de verdade é aquele que mesmo quando tu é o maior filho da puta da Terra, continua contigo, mesmo reprovando o que você faz veementemente.

Na verdade, eu que nunca mereci sua amizade. Sim, sou soberbo. Sim, eu me "acho"... Mas só queria que antes de tudo você lembrasse que eu sou um ser humano e que estou completamente passivo a errar, assim como você também está.
Não aponte meus erros em minha face, simplesmente me aponte uma forma de melhorar, pois um amigo de verdade faria isso. Se o seu prazer se encontra em difamar aquilo que já vivi, só para poder confirmar o quão correta está sua opinião sobre mim, fico feliz em nunca mais te chamar de amiga novamente.

Fim.

21/09/2012

Yuki.


(Esse é meu projeto paralelo, então não 'tô xingando ninguém aqui. Grato).

O sol resplandecia em sua claridade raios solares intrépidos e contínuos que só cessavam quando algo intervia seu caminho. Caminhando mais um dia rumo a rotina diária, Yuki prostrava-se a pensar sobre como o mundo em que vivia é injusto. Analisando de forma crítica o movimento ao redor notava que a desigualdade entre os seres humanos era tremenda. Como podia muitos terem pouco e poucos terem muito?  Esse perfil de sociedade não lhe agradava, ela sentia-se excluída daquilo, como se seu lugar não fosse alí de fato.

O cabelo longo que trepidava ao contato com o vento demonstrava em Yuki seu único vestígio de feminilidade. Honestamente ela nunca quis ser mulher, até porque seu corpo frágil sempre foi um obstáculo para algo que adorava fazer: lutar; Corpo este que além de frágil ainda era impossibilitado de falar. Ainda bebê fora submetida a uma espécie de ritual, onde cortaram-lhe a língua. Sem saber o por quê daquilo, fora obrigada a viver com isso durante sua vida inteira. Talvez esse seja o por quê por trás de sua natureza questionadora e agressiva, mesmo que sequer suspeitasse sobre aquilo que aconteceu anos atrás, buscava vingança a todo custo.

Não é fácil lutar quando não conhecemos nossos inimigos, por isso Yuki sabia que o caminho até a sua vingança era longo e estreito. Particularmente estava cansada de engolir aquele mundo ridículo e soberbo calada, ela precisava falar, não com palavras, mas com atitudes. O mundo deveria saber que ela o odeia e que ela irá mudá-lo. Chega de sofrer calada! CHEGA!

Desde pequena ela percebeu que se algum dia quisesse mudar o mundo, teria que fazer isso com as próprias mãos. Será que isto seria um bom motivo para justificar sua existência no planeta? Será que se o mundo mudar ele realmente será melhor do que agora? Será que ela tem o poder pra mudar o mundo? Será que isso é possível? Será?!

Yuki era prepotente e, por isso, sabia muito bem todas as suas limitações, tal como conhecia como ninguém suas habilidades.
A perícia com espada aperfeiçoou-se com o tempo e atualmente ela é reconhecida por onde passa por causa do seu temido talento.  Talento este que ela usa para mudar o mundo que tanto abomina.

(Não posto o resto porque espero o retorno de vocês. Se a maioria achar legal, posso pensar em continuar. É isso).

04/09/2012

Ateus.

Não é segredo pra ninguém aqui que sou ateu, presumo. Sendo assim, pra mim é fácil falar sobre esse assunto.
Sem mais delongas, vamos ao que interessa.

Quem aqui freqüenta as redes sociais assiduamente hoje em dia é praticamente obrigado a engolir boa parte dos ateus que freqüentam esses locais. Particularmente, não vejo nada de errado em postar uma imagem ou outra satirizando algo em que você não acredita, agora tudo que é feito em excesso é ruim.

Entenda uma coisa.

Postar imagens ironizando, satirizando, ou até mesmo menosprezando a crença alheia não provará que Deus não existe, muito pelo contrário, isso só provará que você é um retardado. De todos esses anos em que utilizo a internet, uma coisa eu aprendi: Existe uma linha tênue entre ser engraçado e retardado.

Algumas pessoas precisam entender que a internet é uma rede pública e, por isso, qualquer coisa que você faça poderá ser visto até mesmo por alguém que não faça parte de seu público alvo.
Cada pessoa tem o direito de acreditar na porra que for, assim como os ateus tem o direito de não acreditar em nada. O fato de você não acreditar em nada jamais lhe dará o direito de menosprezar a crença alheia (mesmo que ela pareça ridícula pra você).

Vejamos, também faço parte do grupo que acha que o cristianismo e toda espécie de religião é completamente prejudicial para a humanidade, mesmo assim respeito quem crê em Deus por um único motivo: Eu também desejo que respeitem minha descrença.

É como aquele velho ditado diz:

"O meu direito termina quando começa o do próximo".

Se você quer ser respeitado, respeite mais.

Agora se você faz tudo isso porque religiosos também infestam sua timeline com posts pró-religião, pare agora com isso. Pense! Não seja mais um retardado. Se você não acredita em nada que elas postam, então simplesmente ignore aquilo. É simples. Claro que isso deveria servir para o outro lado também, contudo, quem busca afirmação na sociedade não são os cristãos ou qualquer outro religioso que seja, somos nós, os ateus.

Por que fiz esse texto?

Por ser ateu sofro preconceito da grande maioria (até de alguns parentes) só porque penso diferente deles desde os meus 15 anos. Aí quando vejo que o movimento em que acredito pode tomar uma projeção maior, noto que agimos de forma errada para conseguirmos o que queremos. Isso tem que mudar!

Entendo muito bem como vocês (ateus) se sentem quando vêem alguma coisa religiosa, pode acreditar. Sinto o mesmo asco, a mesma vontade de tentar mostrar pra pessoa que o mundo está muito além de algo tão supérfolo como a religião, mas essa não é a minha função, a minha função como ateu é deixar claro que pelo fato de não acreditar em Deus isso não me torna um servo de Satanás (até porque nem acredito nele também), o meu objetivo é que todos percebam que somos uma minoria, mas que não é isso que nos torna menos humanos que todos os cristãos que existem no planeta.

Respeite e será respeitado, é assim que o mudo funciona, meu chapa.

Fica a dica.

Cheers.

Viva.

Alguma vez você já se sentiu como se fosse apenas uma gota no oceano? Alguma vez você já pensou que nada na vida que lhe envolve faz algum sentido? Alguma vez você já desejou parar de viver só para evitar essa rotina diária que consome boa parte do seu tempo válido?

Se você se identificou com alguma das perguntas acima, esse texto é feito exatamente pra você, leitor.

Alguns dirão que isso é sinal de uma momentânea crise de identidade, outros dirão que questiono demais, mas a verdadeira pergunta é: como você se sente em relação a esse mundo no qual vivemos?

A minha resposta para essa pergunta é: Perdido.

Perdido? Sim. Não sei mais o que pensar, não tenho mais nada para defender, não tenho mais o meu castelo e perdi a minha princesa. Sou como um cavaleiro idoso, que possui sangue de guerreiro, mas tem um corpo velho e cansado de todas as batalhas que já viveu. Inútil, isso mesmo. Todas as minhas habilidades não adiantam de nada agora, sou apenas um velho, um senhor que cansou de viver e apenas espera o seu fim sentado numa cadeira de balanço na varanda da sua casa de interior. Se eu pudesse trocar toda a minha experiência em combate por apenas um sorriso - mesmo que forçado -, eu o faria com o maior prazer, assim me sentiria menos culpado, sentiria que tudo aquilo que vivi um dia valeu para algo afinal. A única coisa que me conforta é que não sou o único nessa situação, como eu deve existir mais de milhares. Ah! Como essa sensação de não estar sozinho faz bem para mim. Se meu otimismo fosse um pouco mais elevado, ousaria dizer que isso me faz muito bem. Mas não faz. Não acredito que tive todas aquelas batalhas, fiz o meu melhor e que no fim terminei como um daqueles que sempre julguei. Eu me tornei a gota no oceano, meu esforço não foi suficiente e agora sou oficialmente declarado um fracassado. Um velho fracassado, que sempre quis ser diferente, por isso empunhou a espada pela primeira vez, para fazer com que todos seus ideais juvenis fossem seguidos, mesmo que para isso tivesse que usar a força, mas no fim ele sabia que conseguiria fazer tudo aquilo que um dia desejou. E fez, por sinal, muito bem. Entretanto, tudo isso não foi suficiente para acalmar o coração do pobre jovem, ele sempre quis mais, sempre quis ser o melhor em tudo. Para quê? Nem ele sabia a resposta para isso, mas mesmo assim prosseguia com aquele estilo de vida, porém hoje em dia ele vê que tudo que fez foi banal, ele poderia ter vivido de forma simples, poderia ter se esforçado menos, poderia ter vivido mais e sofrido menos. Que pena!

Oh! Se algum dia ele tivesse o poder de jamais ter feito parte de tudo isso, ele escolheria jamais ter nascido.

Cheers.

30/11/2011

Deus?

Como em todo assunto polêmico, deixarei o mesmo recado:
Este post contém conteúdo agressivo proveniente de opiniões pessoais. Caso não concorde com o que está escrito, pau no seu cu! Mesmo que faça um estardalhaço ao redor do conteúdo, minha opinião continuará a mesma, assim como a sua permanecerá estática, portanto, evite comentários banais.
Aviso de antemão que este post não tem o intuito de fazer você mudar de opinião, ou fazer com que tu concorde com o que 'tá escrito aqui; pelo contrário, se posto isto, espero apenas que você pare, pense e analise a respeito o conteúdo em sí. Nada além.

Grato.

If there is a God?

Bom, não preciso ser tão incisivo assim para descrever, ou melhor, explicar o que é "Deus", pois todos que lerem isto aqui possuem um conceito - mesmo que deturpado - do tema em questão, ou seja, isso evitará um grande rodeio na postagem. E acho que isso é bom para vocês, até porque nem mesmo eu consigo ler meus textos do começo ao fim, então procurarei ser bem direto para ajudá-los nessa empreitada.

Não acredito em Deus!

"Oh! Como isso? Tenha misericórdia, pai. Ele não sabe o que diz... Blablablabla".

Engraçado.

Quando digo que não acredito em Deus para alguém que pergunta qual é a minha religião, é como se eu estivesse ofendendo a pessoa diretamente; como se o fato de não acreditar em "Deus" fosse uma blasfêmia enorme ao ponto de me colocar num patamar de criminoso semelhante ao de um estuprador ou de um assassino qualquer.

Por quê?

Porque desde pequeno a criança que segue algum tipo de religião é obrigada a aceitar a ideia de que você nunca, mas nunca mesmo, deve questionar a existência de Deus. Para quem não cresceu em berço religioso a regra também serve, contudo, depois de grande fica difícil de reformular alguns conceitos.

Cresci em berço evangélico e frequentei a igreja até meus... 15 anos, acho. E nunca entendi o por quê de sempre ser cortado ou de nunca receber uma resposta válida para a minha pergunta preferida: Será que realmente existe um Deus? Sempre questionei isso porque nunca consegui acreditar no que diziam para mim. Como Deus podia ser tão amoroso quando diariamente milhares de pessoas morrem por motivos pífios? Alguns dirão que essa é a consequência pelo erro de Adão, mas... NÃO FAZ SENTIDO!

Veja bem.

Como conhecedor da palavra (confesso que não manjo muito da bíblia, mas conheço o suficiente para defender meus pontos de vista), consigo identificar em várias passagens bíblicas o esforço divino para proteger seu povo "escolhido", abrindo o mar vermelho, realizando milagres, etc... lembrando que Israel foi uma nação extremamente pecadora e que mesmo indo contra os mandamentos inúmeras vezes ainda recebeu o afago divino.

"Viu? Isso que é amor!"

Errado.

Se Deus ama tanto esse povo, por que não trata da mesma forma seus descendentes?

(Loading...)

Porque a bíblia não existe e "Ele" muito menos.

Hahah.

Até onde sei, a bíblia foi feita por seres humanos - não importa como. E, por incrível que pareça, o ser humano escreve muitos livros e adora relatar de forma escrita suas paranóias e, pasmém, geralmente isso faz sucesso entre os leitores mais abstinados e isentos de senso crítico. Olha, não 'tô afirmando que a bíblia é fruto de uma paranóia, muito pelo contrário, quero afirmar que antes de ser uma obra "sagrada" ela é feita por um humano e, por isso, é passiva a erros, ou seja, o que ela tem de sagrada, pode ter de "errada".

Vamos fazer uma pequena simulação, se por um dia sequer você não tivesse conhecimento da bíblia e de seu conteúdo, como conheceria sobre Deus?

(Loading...)

De forma alguma. Seria impossível conhecer Deus sem a bíblia. Fato consumado. Mesmo que diga algo questionando isso, posso afirmar que o Cristianismo morreria lá no Oriente Médio se ele não fosse divulgado como foi, especialmente através da bíblia. Afinal de contas, você conhece todas as religiões nativas dos nossos índios? Não, né... Agora imagine conhecer a religião nativa de alguém lá de outro país sem método algum de comunicação... Não dá.

Levando isto em consideração, posso dizer que "Deus" é fruto de algo duvidoso - tendo em vista que foram homens que escreveram -, logo, se o fato de "Deus" existir é duvidoso, por que não devemos questionar? Boa pergunta, não? Mas o que mais me incomoda não é o fato de Deus existir ou não, o que me incomoda de verdade são as pessoas que aceitam tudo isso sem questionar, como se fosse uma verdade absoluta isenta de questionamentos. Triste, mas é assim que funciona.

Então o que me resta após tudo isso é tentar alertar a você que lê que não é pecado pensar um pouco, só isso.

Cheers.